quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Anunciada primeira selecção do Prémio Goncourt

Foi anunciada no dia 6 de Setembro a primeira selecção dos concorrentes ao Prémio Goncourt 2011, o mais importante dos prémios literários franceses. A lista é composta pelos romances Rom@, de Stéphane Audeguy, Liminov, de Emmanuel Carrère, Retour à Killybegs, de Sorj Chalandon, Dans un avion pour Caraca, de Charles Dantzig, Les Souvenirs, de David Foenkinos, L’Art français de la guerre, de Alexis Jenni, Jayne Mansfield 1967, de Simon Libérati, Un sujet français, de Ali Magoudi, Du Domaine des Murmures, de Carole Martinez, Des vies d'oiseaux, de Véronique Ovaldé, Le Système Victoria, de Eric Reinhardt, Monsieur le Commandant, de Romain Slocombe, Tout, tout de suite, de Morgan Sportès, La belle amour humaine, de Lyonel Trouillot e Rien ne s’oppose à la nuit, de Delphine de Vigan. As editoras Gallimard e Grasset têm mais livros na selecção, com quatro e três respectivamente. Oito outras editoras estão representadas, cada uma com um livro.
O júri, constituido por 10 membros, se reunirá nos dias 4 e 25 de Outubro no restaurante Drouant em Paris para anunciar a segunda e depois a terceira e última selecção. O vencedor será conhecido em Novembro.
Diferentemente de outros prémios com semelhante expressão, como o Man Booker Prize e o Prémio Cervantes, o júri do Prémio Goncourt não é modificado anualmente.
O Prémio Goncourt é o mais prestigiado prémio literário francês e é atribuido anualmente. Instituido pelo testamento de Edmond de Goncourt em 1896, o prémio foi concedido pela primeira vez em 1903. Em 2010, o prémio foi atribuido a Michel Houellebecq, pelo seu romance La Carte et le Territoire, a ser traduzido este ano em Portugal pela editora Objectiva com o título O Mapa e o Território.
O vencedor ganhará um montante simbólico de 10 euros, além da enorme notoriedade que colocará o seu livro nos lugares mais destacáveis entre os mais vendidos.
Foram conhecidos no dia 12 os candidatos seleccionados para o Prémio Médicis. Dia 15 serão conhecidas as selecções de outro importante galardão literário francês, o Femina, cujo júri tem a particularidade de ser constituído sempre apenas por mulheres.
Belarmino Coutinho

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